terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Inverno

Lá fora o vento mete medo à pessoa mais agasalhada, dentro de casa é a simples solidão de um cigarro que mais atormenta os comuns. Ouvi uma daquelas frases feitas num filme que me pôs a pensar, "estás sozinho, todos estamos sozinhos, portanto todos estamos no mesmo barco". Pois se estamos sozinhos, porque não nos juntamos? O que nos leva a perder a ingenuidade de juventude onde bastava apenas um puto ao lado brincar com um carro igual ao nosso para ser o nosso melhor amigo? O que aconteceu a esse à vontade? As vezes penso mesmo que é melhor viver na ignorância., viver os dias um a um, e esquecer tudo o que sabemos.

Houve alguém que disse que com o saber vem o poder, no entanto não vem sozinho, vem sempre acompanhado de problemas por resolver e casado com a consciência do quão pequeno somos.

Nice day for a murder


Quem me conheçe sabe que detesto quando vejo blogs cheios de letras de músicas, no entanto, e correndo o risco de ser hipócrita, não pude deixar de me tentar exprimir por intermédio desta música, e da letra maravilhosa e que tão bem se ajusta ao que se vai passando pela minha cabeça, aqui fica para quem tiver pachorra de ler e/ou ouvir.

No one sees
No one sees
Nobody sees me
No one wants
No one wants
Nobody loves me
I will take a ride up to the moon
I'll eat myself a stranger
Won't feel nothing at all, Won't taste nothing at all


Nice day for a murder
I wore white to your murder

Lap it up
Lap it up
Just like cream
Can't you see it's the beverage of the bees
I will take a ride up to the moon
I'll eat myself a stranger
It's not so bad
Once I get past his taste.


Entre estações

Aqui me encontro sentado à espera comboio que me levará à estação de destino. Não deixo de me interrogar sobre quantos comboios mais terei eu de apanhar para conseguir finalmente chegar a casa.

Preocupo-me se calhar demasiado com a qualidade interior dessas carruagens, deveria optar pelos Alfas, no entanto, embora sendo os que maiores velocidades alcançam, são também os que mais rápido saem da nossa vida, e como fumo se desvanecem no ar da nossa história.

Acho que simplesmente sou um homem de comboios regionais, mais pequenos, menos potentes, mais humildes, de alguma forma mais adequados à vida que quero levar. Deslocam-se a velocidade regular, podendo então nós, desfrutar da natureza que me passa diante dos olhos.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Cerca

Percorrendo esse caminho a que chamamos vida, deparo-me com mais um dos obstáculos que escolhem por à nossa frente. É estranhamente semelhante a outros que ficaram para trás, no entanto, é diferente de todos os que já havia visto, deduzo que seja quase homologo no tipo.

Aqui me encontro especado, diante este obstáculo sem saber exactamente o que fazer. Salto por cima, cavo um buraco e passo por baixo, ou simplesmente contorno esta cerca?

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Palestina Vs Israel


E agora ao estilo Euronews

No Comment



"Erom ceno tey dehsurc teg tnow iepohi, uoy otflesym gninnepo mi, luos ym otni odyb ym gniheb ees ot uoy tsurti tub, gniteem ruo fo diarfa eltil a mai, gniklat ruo lla ot detcidda neeb evah yllurt i, dnim ruoy retne dluoci hsiwi."

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Amy whinehouse

Pedra essencial

Aqui há uns tempos perguntaram-me qual seria a minha "pedra" favorita, sendo que não gosto muito da conotação ligada a palavra "pedra", ou como diriam outras pessoas, pierre, perfiro-me referir a ela como rocha, pandeleiriçes eu sei.

Bem, a minha rocha favorita, isto fez-me pensar na cambada que já conheço, pensar no dia em que descobrimos uma rocha chamada "minete", mas mais a diante, depois de um sorriso esboçado no meu rosto provocado pelo último pensamento, obriguei-me a focar na questão que me haviam colocado. Organizar o meu pensamento sistematicamente para não me perder nos meus devaneios como sempre faço.

Pensei nas rochas que conheço, teria de ser uma rocha com personalidade, uma que me dissesse muito, que desde sempre estivesse presente na minha vida, no meu imaginário, logo me ocorreram os exemplos clássicos:
O granito, riscado imediatamente porque nunca vivi perto de granito. De seguida surgiu o Xisto, mais propriamente o Xisto Verde, foi sempre uma constante na minha infancia, assim como o Xisto Azul, são dois fortes candidatos mas não me deixei ficar por aí. Alguém sugeriu calcários, não sei porque mas essa palavra provoca-me uma revolta no estômago sempre que oiço. Nem sequer chegou a estar na lista.

Teria de ser único, compatível, forte, e aí atingiu-me, o peridotito, a rocha sempre presente perto de mim, única, rara, facilmente alterada quando exposta, extremamente forte perto da sua génese, o ponto de partida de muitas coisas, um pouco de todas as outras rochas à superfície, teria de ser esta.

E com estes desvaneios todos cheguei a esta conclusão brilhante.

Salvem os ricos

Novas produções

Procuram-se actores para fazer papeis ridículos para as próximas produções do "De Oliveira", as interessadas deverão mandar o currículo assim como uma foto de corpo inteiro para os nossos escritórios em Aveiro, onde serão cautelosamente filtrados pelos nossos melhores cientistas, psicólogos e jogadores de badminton, para obtermos uma pequena amostra do melhor que possuímos neste país em termos de actores sem talento sem sentido do ridículo e principalmente com humor muito seco.

Aceitamos todo o tipo de pessoas para desempenhar este papel muito cobiçado, excepto pessoas com mais de 30 anos e menos de 20, assim como não gostamos de pessoas extremamente gordas no grupo, já temos duas pessoas a desempenhar esse papel, assim como não queremos pessoas com apêndices femininos excessivamente grandes, o nosso seguro não cobre o vazamento de olhos por causa de elásticos de certas peças de roupa. Vamos ignorar também quem tem um QI inferior ao do homem da aldeia velha que anda de animais de quatro patas para se deslocar, assim como quem tenha demasiada ansiedade em estar em contacto com a sociedade socialista deste país. Também ignoraremos pessoas que não tenham mínimo sentido de estética e critica social, felizes aqueles que não a tenham, pois deles será o reino da hipocrisia e felicidade na burriçe.

Resumindo isto tudo, estamos abertos a todas as propostas, desde que elas se mantenham no campo minimamente aceitável da sociedade com mais de três dedos de testa.

ps: Não tem nada haver com o Manoel de Oliveira eSociedade socialista é uma metáfora para sociedade cor de rosa, não tem haver com o partido que até gosto :P

An oldie - Positivity, Suede

Monuments

Why do i think that the best monument to be saved in a world catastophy that would destroy all the monuments except one should be this one? Is kind of simple answering that question, at least for me. It's all in the way i see things like the EU.

Dispite all the bad thing to it, we can admit that this "organisation" called, a suis generis (in its own kind), is in fact a old utopia coming real before our eyes. About 50 years ago, who would have thought that Great britain, France and Germany would team up and be friends, and that across europe that would be a single currency shared by a large number of countries?

The euro is in fact one big utopia that have becomed real, and inspite all of the problems facing us, i think that we've trully be blessed for all the people behind this great project. The euro should be seen as a currency for the people, a way to enjoy travels as well, but in fact is so much more than that, is one of the symbols that bounds us together, yet another one, a way to apreciate and demonstrate our comum culture as well as our national's too.

So i will preserv it because it's the monument who illustrate better this utopia that i love, turned into real.

It's a great thing to be in the other end of europe and get a portuguese coin for instance, i realise that the coin was parte of something really great, i remember all the people who have thought about this reallity in their DREAMS, hooping that one day it came true. We are making history with this, and inspiring others to do the same thing.

I think this is the true European dream, our dream, to insipire others to set the same ties as we have, and like us, rise up from the ashes and making a true impact on their lifes, for once get control of their lifes, don't let a country governmed by fools messing you arround, this is the century of the "multi", multicultural, multiethnical, multipower world, but without our voice in it, it will be more of the same over and over again.

We have to stand up and DO something about it, don't wait for others to do your dirty work.

Marcos

Certos acontecimentos são inscritos a fogo na tábua de madeira que usamos para guardar todas as nossas memórias. Fogo brilhante, puro e que no entanto é frio ao toque que faz com que seja um pouco perigoso usufruir deste aspecto que temos à nossa disposição, talvez seja uma das nossas defesas do subconsciente para apenas mantermos aquilo que realmente interessa.

Tenho de seguir esse conselho que ele nos dá, e por mais vezes conseguir fazer aquilo que nenhum dos meus progenitores conseguiu incutir em mim, apenas eu com aquele duplo ano consegui fazer parcialmente. Usar as mesmas técnicas que usei antes para conseguir organizar todos os meus pensamentos e alcançar os objectivos que tenciono há anos atingir.


sábado, 3 de janeiro de 2009

incubadora de estrelas

Aquela velha frase "Do pó vieste ao pó voltarás", tudo nasce e morre, se analisares bem, toda a nossa vida ocorrem em ciclos, nós só precisamos de estar plenamente consciente do ponto onde estamos na montanha russa desconhecida. Nunca saberemos se o que vêm uns metros à frente é uma subida ou uma descida abrupta. Mas porque haveremos de nos preocupar com o que vem à frente, devemos é aproveitar o que se passa neste momento dentro do carrinho, se na próxima descida acabarmos por nos perder da montanha russsa, pelo menos aproveitamos ao máximo o que estamos a viver.

Muitos obstáculos existem durante todas as nossas vidas, não será isso que nos dá mais prazer? Como seria a nossa vida sempre como um mar de rosas? Os dissabores da vida servem para nós apurar o gosto das coisas que devem ser aproveitadas, como aqueles chupa-chupas que tem algo de amargo antes do doce.

Tigres?

Uma grande dúvida me passa pela cabeça, tentar salvar o tigre ou simplesmente não fazer nada. Sei que a atitude politicamente correcta é dizer que sim, ajudar, por-me de corpo e alma nesse projecto. Mas o que fazer quando já se perdeu tudo o interesse, todo o entusiasmo face a esse projecto? Quando já nada acrescenta ao que já sabemos, ao que já fizemos ao que já demonstramos?

A minha dúvida prende-se em saber se o tempo que irei despender novamente no projecto será útil para mim como pessoa, ou pelo contrário, continuará a trazer mais problemas atrás de problemas? Mais uma vez o meu trabalho nem sequer seja digno de ser chamado trabalho.

Talvez tentarei um último fôlego, ver como corre e nos próximos tempos tomarei a posição devida. Estou no projecto há quase um ano, houve muitas coisas boas que aprendi por lá, outras que nem por isso, um projecto de voluntariado tem sempre estes dissabores.

Trevos

Passas tempos imensos à procura de um simples trevo de quatro folhas, quando finalmente encontras um, aparecem-te um ramo inteiro deles mesmo diante dos teus olhos, mas qual é a razão de isso acontecer?

Será que é simplesmente a nossa mente a pregar partidas não queres colher aquele primeiro que encontraste ou simplesmente quererás muito mais do que inicialmente terias previsto?

Trazes todos para casa, quando os poes numa jarra, no dia seguinte estão ora mortos, ora afinal tu não és assim tão bom a álgebra, pois apenas possuem umas míseras três folhas, não valia a pena sequer gastar água com essas plantas.

Que podemos fazer? Voltar ao campo e tentar encontrar um que finalmente traga algo de sorte para nós.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

La mer Enchanté

Excelente música!! Embora a sonnet seja melhor sr jan

Impulsividade

O que se poderá fazer com tal maleita?

Quando é necessária a abstracção completa de qualquer racionalidade não temos este recurso à disposição, assim como nas piores alturas possíveis, quando temos de tomar decisões, levar as situações numa base mais racional tudo fica enevoado e a doença salta à vista, esta dança perante os nossos olhos quase num gozo completo a toda a nossa inteligência. Derrete completamente tudo o que havíamos aprendido de como se comportar face a determinadas situações sociais, tolda-nos o julgamento.

Esta faz-nos sentir com mais intensidade as coisas, muitas vezes acabamos esbarrados contra a parede que nos põem em diante, mas noutras vezes, esta mostra-nos o grande céu azul, elevando-nos a alturas que nunca sequer sonhamos quanto mais estar.

É um dom e um fardo. Há alguém que compreenda. :D