Sinto-me numa maratona, começada há quase um ano. O ritmo sem eu reparar foi aumentanto consideravelmente nos últimos meses, foi subindo a velocidade até alcançar este compasso frenético em que apenas foi quebrado pelos dias de natal.
Estabelecendo finalmente planos para uma vida, há muito procrastinados pelo meu subconsciente, encontram-se agora presentes em cada decisão que eu tomo no dia-a-dia.
Sinto que não posso parar para pensar, sob pena de me afastar do derradeiro o objectivo como já aconteceu no passado. Tem sido provavelmente a razão que levou à diminuição substancial das partilhas de idiotíces escritas neste blog.
Só me resta tentar acalmar o ritmo, ter tempo para pensar um pouco e ir assimilando a possibilidade de este ser o meu último ano em terras de Santa Joana
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domingo, 9 de janeiro de 2011
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
6 anos
6 longos anos que levo a escrever este monstro que por aqui se arrasta, foram tantas as incongruências de que me orgulho. Tantos estilos que fui tentando ao longo destes anos, aprendi e cresci tanto assim como o blog em si.. passou de um diário online para um diário de quando em vez com dois gatos pingados a ler :D Lembro-me das voltas que dei para conseguir colocar fotos nos posts, quando alojar algo num site era de difícil acesso.
Lembro-me da quantidade de post que foram escritos pelas minhas furiosas falanges como uma resposta a uma clara ignorância que eu encontrei por aí ou as vezes que o usei para celebrar o mais estúpido acontecimento que se desembrulhava pela superfície deste 3º planeta.
São 6 anos cheios de muita coisa, demasiadas recordações me brotam dos confins do meu cérebro para as conseguir sumariar de maneira lógica. Fica o reconhecimento que eu faço ao aniversário e ao amadurecimento do dito blogger.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
December!
Last month of this year, it's time to make all those promissies for next year and stuff, well at least for other people, 'cause it's being a while since I know that my promisses won't stick :P
So what does it change for me? Well, I communly associate December with August. For many stupid reasons, the best being that I spent both months at my parent's. Since I was a child I loved the Hotness eheh of August and the Cold in December.
Both have been in many gigabites of photos in my pc, and used them in my crapy videos. But still, while I love them, there are so many people who hate one or the other.. I simply like the SIMPLICITY, they're allways black and White, and nothing else is...
So what does it change for me? Well, I communly associate December with August. For many stupid reasons, the best being that I spent both months at my parent's. Since I was a child I loved the Hotness eheh of August and the Cold in December.
Both have been in many gigabites of photos in my pc, and used them in my crapy videos. But still, while I love them, there are so many people who hate one or the other.. I simply like the SIMPLICITY, they're allways black and White, and nothing else is...
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Latitudes
Ursa maior, quanta falta fizeste no horizonte daquilo que deslumbro da minha janela. Meridiano encontro-me agora mais próximo de ti do que os 8 graus a que costumo distar de ti durante a maior parte do ano. Região mais seca, mais quente, mais acolhedora do que a cidade dos canais que eu adoro.
Agora sinto a vontade de simplesmente me perder por esses prados repletos de pequenos marcadores biológicos de boa vizinhança e de sustentabilidade ambiental por este lados, contrariamente ao que muitos continuam a defender.
Há em mim uma enorme vontade de revisitar o meu próprio rio e a sua foz, interrogando-me o que a secura do verão a terá tornado, quero aproveitar antes que o seu término chegue até aos nossos dias. Ansioso me encontro pelo regresso dos meus cavaleiros, que simplesmente voltem das suas cruzadas por cidades não tão desconhecidas dos meus sapatos. Ânsia de uma boa conversa, de um terrivelmente mau jogo de bilhar num bar extremamente comum.
Férias quanta falta me fizestes durante estes últimos tempos!
Agora sinto a vontade de simplesmente me perder por esses prados repletos de pequenos marcadores biológicos de boa vizinhança e de sustentabilidade ambiental por este lados, contrariamente ao que muitos continuam a defender.
Há em mim uma enorme vontade de revisitar o meu próprio rio e a sua foz, interrogando-me o que a secura do verão a terá tornado, quero aproveitar antes que o seu término chegue até aos nossos dias. Ansioso me encontro pelo regresso dos meus cavaleiros, que simplesmente voltem das suas cruzadas por cidades não tão desconhecidas dos meus sapatos. Ânsia de uma boa conversa, de um terrivelmente mau jogo de bilhar num bar extremamente comum.
Férias quanta falta me fizestes durante estes últimos tempos!
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Chapter 3
The story of an old addict to this kind of confessions to hisself. This will be the 3rd stage that i've been on in this borrowed city. A brand new life, with a slight different set of rules. I'm about to try to change in a way that i've never tried before. Not talking about any of the projects of my associations, i'm talking about putting myself first in my list of priorities for the first time in years.
Trully, i'm very affraid of going on with this trough, getting rid of all this sand that has been accumulating around my bear feet and simply leave this estate. This 2nd chapter was preaty good, but it's coming to an end. I can't linger on it, i must prepare myself to embrace, what feels like a dramatic change.
I always have to keep in mind, "Remember of the constalation of the lion under the white tree with those 5 marks engraved!"
terça-feira, 18 de maio de 2010
Never looking back
How much I wanted to be like that.. Remembering of the past, focusing in the future, stuck between two different wave leghths that aren't quite mine at this point, trying always to make them as much part of my life as i possibly can. Ahead comes the unkown, behind comes the obvius truth, here is the noisy time machine from a sci-fi programme, that dosen't allow myself to be in another timeline than this one here, where i feel somehow unconfortable.
This symetry in my mind is a cold prove that all mt toughts are not making as much sense witten as they were in my confused and sleepy mind. Wondering of all of this stones are a part of my stupid little thoughts! The new and the newest are allways a part of me, than this awfall silence that i feel rising inside of mt skin, trying to reach out into my atmosphere.
I've always declared myself to be an enemy of this kind of silence. Just one more day combating it in every single chance that i get, i won't go down so easilly!
This symetry in my mind is a cold prove that all mt toughts are not making as much sense witten as they were in my confused and sleepy mind. Wondering of all of this stones are a part of my stupid little thoughts! The new and the newest are allways a part of me, than this awfall silence that i feel rising inside of mt skin, trying to reach out into my atmosphere.
I've always declared myself to be an enemy of this kind of silence. Just one more day combating it in every single chance that i get, i won't go down so easilly!
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Ligações
Tudo é finito, há sempre um limite, um fim e um gigantesco principio. Inicio esse ansiado por todos e esperado por quase ninguém. As ligações são feitas de actores químicos presentes em todas as células humanas, conscientes ou não dessa realidade um pouco absurda.
Curvas ligando os círculos celulares de todos os seres com um simples toque, com um mero olhar. Com uma simples vocalização essas curvas são formadas, entrelaçando-se, uma rede é definida e formatada diante dos nossos olhos. E é também com essa mesma velocidade que se vai dissolvendo e deixando espaço desejado para as novas ligações na nossa vida.
Tantas foram, tantas são e tantas serão as ligações ao longo do nosso tempo na superficie deste planeta telúrico, anseio, vivo e recordo todas elas com uma simples e ortodoxa saudade.
Curvas ligando os círculos celulares de todos os seres com um simples toque, com um mero olhar. Com uma simples vocalização essas curvas são formadas, entrelaçando-se, uma rede é definida e formatada diante dos nossos olhos. E é também com essa mesma velocidade que se vai dissolvendo e deixando espaço desejado para as novas ligações na nossa vida.
Tantas foram, tantas são e tantas serão as ligações ao longo do nosso tempo na superficie deste planeta telúrico, anseio, vivo e recordo todas elas com uma simples e ortodoxa saudade.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
terça-feira, 2 de março de 2010
A entrega
Meia hora de tempo para a entrega de algo que poderia muito bem significar uma nova página da minha vida. Poderia realizar-me tanto pessoalmente com profissionalmente enquanto esta lacuna de tempo precisa de ser preenchida até à conclusão do meu curso. Estou terrivelmente convicto que dadas as opções que se apresentavam diante de mim, a minhas escolhas foram as correctas até ao momento. Tivesse eu a disponibilidade para dar algo mais de mim para apresentar a este projecto com certeza não recusaria a possibilidade, como no passado o cheguei a fazer várias vezes.
Nunca fui homem de ter medo de dar saltos no desconhecido, sou e serei geólogo pela liberdade e pelo gosto de transformar o que é desconhecido em algo que domino. Tenho imensos defeitos e virtudes, como toda a gente têm, sei que terei imensas oportunidades para melhorar, "Parar é morrer!". Não sou nem nunca serei apenas mais uma ovelha num rebanho, embora tendo de ter umas aulas de ovelhês.
A conjugação das experiências que já tive, fazem de mim um homem sortudo, desde as piores onde aprendi mais às relaxantes até às mais emocionantes, fizeram-me ter uma visão completamente diferente, ou apenas reforçar a imagem que tinha de determinadas coisas, independentemente de tudo isso, acabaram por fazer o seu trabalho, moldar a minha personalidade. A berrar com a Verónica na Freita, a lembrar-me no muro de Berlim, a rir-me em Riga, a chorar pelo Luxemburgo... Episódios que guardo com extremo carinho :D
Pergunto-me a mim próprio quem é este ser extremamente exigente consigo próprio que nasceu num determinado dia e pergunto-me se velhos amigos me reconhecerão aquando do nosso reencontro programado. Conforto-me com o saber que haverá possibilidade de outras oportunidades, não é este o fim. É essencialmente o inicio, certamente será melhor do que passou. Haverá muito a ser feito e estarei por cá para ajudar no que me for possível e pró-actividade de mais estará nas minhas veias a tentar ser um pouco controlada.
Quem sou eu, sou a conjugação de todas as minhas experiências, de tudo o que faz a minha personalidade, as doze Estrelas, as cinco Quinas, o Leão e a Oliveira são o meu alter ego, assim como o senhor que renasceu das Cinzas do Sol numa bela tarde de outono.
Sou e sempre serei o Zac com tudo o que vêm atrás.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Reino maravilhoso
De nariz gelado anuncio aos céus a grandeza que sinto nos ossos, não é gelo é um aperto enorme da terra que me viu nascer, crescer e tornar um pequeno adulto. Tinha saudades deste aperto tão família que me faz sentir em casa. Um reino órfão de rei, um reino dentro desta jovem república, em ti guardas o futuro líquido colectivo destas gentes, domas o poderoso D'ouro e consegues fazer o Tua e o Sabor serpentear entre os teus dedos, chamam-te montes, albergas no entanto a tua maior beleza nos teus largos vales.
Translúcido no inverno assim como um cristal, brotando de vida em Março, aumentando a temperatura até ao calor tórrido dos teus Verões, tenho saudades de explorar e me perder nos teus prados, sem mapas e sem horas , procurando um lugar para assistir ao belo espectáculo que proporcionas no cair do sol nessas tardes de outono. Anseio o dia de amanhã.
Homem das ondas
Mesmo sem o planeares malevolamente, conseguiste com as tuas meras palavras abalar o meu espírito erguido com batólitos poderosos, isso merece o meu sincero respeito. Mas meu senhor das ondas, existe tanto que tu desconheces, tanto que não queres ver.
Presumes-te rodeado por gente quando na realidade encontras-te atolado em orgulhos parvos das pessoas mesquinhas que juntas ao teu lado sem que te apercebas. Algum dia vais acordar para a realidade, o que faz um carro bom, não é a velocidade que o motor atinge. Assim que esse pesadelo acabar, estarás na tua cama na torre desse castelo de xisto e nesse preciso momento serás deslumbrado por toda a luz que se encontra prestes a abandonar-te.
Não preciso, como nunca precisei da tua aprovação, muito tempo desperdicei tentando mexer essas pálpebras, hoje já não me importa que não consigas adquirir realidade.
Presumes-te rodeado por gente quando na realidade encontras-te atolado em orgulhos parvos das pessoas mesquinhas que juntas ao teu lado sem que te apercebas. Algum dia vais acordar para a realidade, o que faz um carro bom, não é a velocidade que o motor atinge. Assim que esse pesadelo acabar, estarás na tua cama na torre desse castelo de xisto e nesse preciso momento serás deslumbrado por toda a luz que se encontra prestes a abandonar-te.
Não preciso, como nunca precisei da tua aprovação, muito tempo desperdicei tentando mexer essas pálpebras, hoje já não me importa que não consigas adquirir realidade.
Homem dos calhaus
E é com extremo orgulho que deixo que me apelidem dessa maneira. Sou e sempre fui um geólogo amado, por mais que aprenda, por mais conhecimentos que consiga angariar neste conjunto de células cinzentas, haverá sempre espaço para a descoberta, para aventura, para o coleccionar de novas sensações.
Divergi tal placa continental boiando em cima de um mar de leva por esses oceanos tentando encontrar o meu lugar neste mundo em constante mudança. Vejo-me nos sonhos recordando aquele laboratório odiado por muitos, repleto de excelentes lembranças para mim, irá fazer um ano que não coloco lá os meus pés e já sinto a sua falta, o seu conforto duro da sua solidão, as horas passando lentamente À medida que olho pela íris dessa força da natureza que originou tal beleza.
Tão perfeito e tão puro mesmo quando a sua essência diz o contrário, como podem outros olhos ver de maneira diferente tamanha beleza? Será dos meus olhos ou estarão todos os outros turvos e cegos de indiferença?
Divergi tal placa continental boiando em cima de um mar de leva por esses oceanos tentando encontrar o meu lugar neste mundo em constante mudança. Vejo-me nos sonhos recordando aquele laboratório odiado por muitos, repleto de excelentes lembranças para mim, irá fazer um ano que não coloco lá os meus pés e já sinto a sua falta, o seu conforto duro da sua solidão, as horas passando lentamente À medida que olho pela íris dessa força da natureza que originou tal beleza.
Tão perfeito e tão puro mesmo quando a sua essência diz o contrário, como podem outros olhos ver de maneira diferente tamanha beleza? Será dos meus olhos ou estarão todos os outros turvos e cegos de indiferença?
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Sementinha
Sementinha da desconfiança, da audácia, do orgulho, da autoconfiança, da satisfação, da mentira, da coragem e do medo, entre tantas outras... Haverá tantas a cair por intermédio desse vento que assola todos os dias as nossas vidas e que as faz surgir nesse pomar. Todos os dias me interrogo como é que o jardineiro consegue-as distinguir a todas, invejo o seu trabalho árduo pela sabedoria que dele advém. É sobejamente conhecida e valorizada a capacidade que esses seres humanos têm para arrancar os pequenos rebentos que não interessam ao todo da exposição que existe por esse belo campo verdejante, criam quase um ambiente hermético.
Lamento não ter tido quer a paciência, quer a sobriedade de sorver todas as palavras que a mim me dedicou num determinado tempo há muito perdido entre lembranças no meu córtex cerebral. Vejo-te com um grande exemplo a seguir, algo que eu desejo obter no meu possivelmente brilhante futuro. Anseio por esse dia, que novamente trocarei algumas palavras contigo e nesse dia te irei expor o meu reportório de pegadas que tenho deixado para te deixar orgulhoso.
Lamento não ter tido quer a paciência, quer a sobriedade de sorver todas as palavras que a mim me dedicou num determinado tempo há muito perdido entre lembranças no meu córtex cerebral. Vejo-te com um grande exemplo a seguir, algo que eu desejo obter no meu possivelmente brilhante futuro. Anseio por esse dia, que novamente trocarei algumas palavras contigo e nesse dia te irei expor o meu reportório de pegadas que tenho deixado para te deixar orgulhoso.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Open road
Quanta falta me fazes para me fazer companhia neste sentimento de anseio por liberdade, por me soltar por essa estrada desimpedida, livre. Apenas tu e eu, uno no destino terreno e no outro também. Livar-mo-nos das amarras que nos prendem neste dia e simplesmente tirar um dia de férias das férias, um dia para nós e para os dois.
Quanta falta me fazem esses teus cabelos compridos, cor desse ouro que cobre estes montes que de frente nos enfrentam com toda a sua imponência, alertando os incautos da perigosidade que é entrar nos seus domínios. Quanta desta verdura me relembram esses teus olhos doces que me derretem com um simples olhar.
Quero-te aqui ao meu lado, na dádiva que uma deusa nos proporcionou sob forma de um veiculo semiprateado, nessa viagem que começa longe dos olhares da terra do sal, ao longo de duas linhas de costa. Quero percorre-la contigo com o solpoente a teu lado e a lua como sempre a ladear-me e esta estrada toda pela nossa frente, sentir-me te una comigo e sentir-me parte de ti.
Estive quase para te ligar neste momento, para te propor esta nossa escapadinha de um dia, pena é que não existas ainda fisicamente materializada. É possível ter saudades de um sonho?
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Retroespectivas

Nesta altura do ano, é moda a lembrança do passado não muito longínquo. Para abafar os meus próprios preconceitos vou deixar-me relembrar os pontos altos e mais baixos dos últimos 12 meses.
Entrada em vigor do Tratado de Lisboa finalmente,
20 anos da queda do muro de berlin
10 anos da entrada do Euro
Falhanço em Compenhaga
Eleito um messias nos EUA (LOL)
Escolha de duas personalidades dúbias para presidente do conselho europeu e "Ministro dos negócios estrangeiros da UE"
Para mim pessoalmente o ano foi marcado por sons em Mono. Ano de grandes dissabores escolares e de saúde. Marcado por poucos e breves amores. É o ano de Wir Sind Helden, Metric e Romanovs. O ano do Alemão, do "Hizac", das bases para o sonho de voluntarieado. Ano da tapeçaria completa finalmente.
Este final de ano nunca marcou tanto a mudança como esta passagem promete, parece que a importância da passagem é indirectamente proporcional à celebração.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
17 e 30

Encontro-me tão perto desses números, porém sinto-me tão alheio a eles, tanto, que não os encontro presentes na minha mente, e tudo o que significam para mim. Quanta ansiedade estes números me foram causando ao longo dos tempos, quantas vezes me encontrei congelado nas minhas acções por causa destes números perfeitamente desprovidos de qualquer pressão induzida.
Vejo-me agora perante este acto inanimado de me deslocar para perto desses números, e a agonia começa a instalar-se, um leve tremer de perna releva os mais profundos sentimentos no meu inconsciente. Levemente vou apercebendo-me de toda a tensão que se começa em todos as células do meu, agora, mais pequeno ser. Não havendo volta a dar, estou a preparar-me psicologicamente para uma das viagens de C4 mais importantes que irei dar nos últimos tempos, ou dei algum dia no mês de Dezembro.
O meu pré-destino é a purificação debaixo de uma circulação de vapor quente preparado para o efeito, e a libertação de determinadas células que já não servem a todo o agregado. De seguida, um dos melhores uniformes me esperará para me dirigir a todo o vapor de encontro com os números inquietantes...
domingo, 20 de dezembro de 2009
Sol posto
No horizonte vejo os últimos raios de sol, ou serão os primeiros raios a enrromper essa linha? Mas uma vez perco-me pelas horas do dia e deparo-me com este quebra-cabeças muito próprio meu, como vou eu distinguir que o que está diante as minhas pupilas é o principio da noite que irá ser coberta de um manto de luz prateada, ou será apenas o final do dia quente, radiante, pejado de raios dourados?
Limito-me a desejar o mais absurdo, a esperar que seja um final, uma derradeira conclusão do dia esplendoroso que vivi, para todo o começo existe um final e porque não um final memorável? Um fecho a uma história que já se prolonga por vários milhares de anos a mais do que devia. Não se calcula bem como começou, mas é perfeitamente dedutível como poderá finalizar, ou como se esperaria que ocorresse.
Nesta altura do ano, os pequenos botões de flores já há muito se deterioraram nos planaltos inclinados, deram lugar ao frutos, que vão do mais negro ao verde Olivina, estando prestes a ser colhidos dos seus ramos. Quantas e quantas árvores desta espécie já não floresceram diante dos meus jovens olhos. Dou-me por muito contente por ter oportunidade de ver outra nascer naquele mesmo lugar.
2009 ou então, zweitausandneun, assim me despeço de ti, deixando as minhas mais humildes esperanças no próximo Janeiro e num recarregamento completo de baterias para as próximas batalhas que se irão travar por terras do sal.
Atenciosamente,
Sonasche
Zac
Za
Carias
Zacarias
Pegadas

É tão mais fácil percorrer um caminho já desbravado, já instalado com artérias de comunicação ao resto do mundo, completamente sincronizado com os horários da bolsa de Londres do que simplesmente embrenhar-mo-nos em prados virgens. Tendo de percorrer um caminho bastante sinuoso entre riachos, ribeiros e lameiros é bastante difícil a continuação por esse caminho.
Ainda é extremamente mais esquisito aperceber-mo-nos que um antigo sonho da adolescência está bastante perto de ser concretizável como nunca esteve durante a nossa vida. Esse sonho tem sido alterado, já não se vai realizar o projecto inicial, é claro, no entanto o velhinho sonho finalmente vai ver outra luz que não a da lua.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Perdas e ganhos
Como se haverá de lidar com perdas tão significativa como é o falecimento de um amigo? Como se pode não perder a cabeça, não ficar completamente destruído por dentro quando o mundo te cai em cima dos ombros e te apercebes dessa realidade nua, tão fria quanto as calotes que ainda não derreteram.
Apercebeste que de um momento para o outro, aquela pessoa que conhecias, que idolatravas, que amavas, com quem partilhavas, em quem te apoiavas, com quem eras uno, passou a não existir.. Notas que algo de ti se foi, se escorreu pelos teus, cada vez maiores dedos e independentemente daquilo que aconteça ou tentas fazer cada vez esse fluxo é mais veloz, começas a entrar em pânico absurdo e nada consegues fazer, és apenas uma testemunha dos acontecimentos, um mero espectador e não sabes como poderás algum dia alterar esse facto irritante.
Pessimista nunca deverei ser, há sempre algo de bom a retirar de todas as situações, por mais absurdo que isso possa soar num verso ou numa prosa de poeta politico. Às vezes o espaço temporal entre a situação e a epifanía onde se descobre o positivo da expêriencia é um pouco maior do que o que desejaríamos, mas não se pode ser dono de toda a verdade. Temos de ser pacientes, que é daquelas qualidades que neste corpo se encontra em falta desde que nasceu para este mundo.
Já nem sei se deva fazer o luto
Apercebeste que de um momento para o outro, aquela pessoa que conhecias, que idolatravas, que amavas, com quem partilhavas, em quem te apoiavas, com quem eras uno, passou a não existir.. Notas que algo de ti se foi, se escorreu pelos teus, cada vez maiores dedos e independentemente daquilo que aconteça ou tentas fazer cada vez esse fluxo é mais veloz, começas a entrar em pânico absurdo e nada consegues fazer, és apenas uma testemunha dos acontecimentos, um mero espectador e não sabes como poderás algum dia alterar esse facto irritante.
Pessimista nunca deverei ser, há sempre algo de bom a retirar de todas as situações, por mais absurdo que isso possa soar num verso ou numa prosa de poeta politico. Às vezes o espaço temporal entre a situação e a epifanía onde se descobre o positivo da expêriencia é um pouco maior do que o que desejaríamos, mas não se pode ser dono de toda a verdade. Temos de ser pacientes, que é daquelas qualidades que neste corpo se encontra em falta desde que nasceu para este mundo.
Já nem sei se deva fazer o luto
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
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