quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

6 anos

6 longos anos que levo a escrever este monstro que por aqui se arrasta, foram tantas as incongruências de que me orgulho. Tantos estilos que fui tentando ao longo destes anos, aprendi e cresci tanto assim como o blog em si.. passou de um diário online para um diário de quando em vez com dois gatos pingados a ler :D Lembro-me das voltas que dei para conseguir colocar fotos nos posts, quando alojar algo num site era de difícil acesso. 

Lembro-me da quantidade de post que foram escritos pelas minhas furiosas falanges como uma resposta a uma clara ignorância que eu encontrei por aí ou as vezes que o usei para celebrar o mais estúpido acontecimento que se desembrulhava pela superfície deste 3º planeta. 

São 6 anos cheios de muita coisa, demasiadas recordações me brotam dos confins do meu cérebro para as conseguir sumariar de maneira lógica. Fica o reconhecimento que eu faço ao aniversário e ao amadurecimento do dito blogger.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

metade

Conseguirá uma relação sobreviver à falta de conhecimento geral da outra parte? Conseguirá alguém viver parte da sua vida sabendo que deverá evitar certos assuntos se não quer entrar numa de professor e ensinar à turma os conhecimentos até aí descritos como populares, gerais, o simples básico que deveria ser partilhado por todos os seres à face desta nossa terra?

Conseguirá apenas uma metade de um morango ser suficientemente apetecível ao meu paladar para perder o meu tempo nela? Valerá a pena o tempo perdido para sentir o semi-gosto daquele pedaço de fruta suculenta a perder-se entre conversas?


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Yann Tiersen - Summer 78

what an amazing song!

December!

Last month of this year, it's time to make all those promissies for next year and stuff, well at least for other people, 'cause it's being a while since I know that my promisses won't stick :P

So what does it change for me? Well, I communly associate December with August. For many stupid reasons, the best being that I spent both months at my parent's. Since I was a child I loved the Hotness eheh of August and the Cold in December.

Both have been in many gigabites of photos in my pc, and used them in my crapy videos. But still, while I love them, there are so many people who hate one or the other.. I simply like the SIMPLICITY, they're allways black and White, and nothing else is...

sábado, 11 de dezembro de 2010

A little history lesson

Just sick of all the miss information about Portuguese past, I decided to inform:

The pre-roman Land, before 2nd BC

in the North with Gallaecci tribes, in the centre Lusitani tribes and Celtici tribes in the south among others:


Roman conquest: 2nd Century bc - 5th Century Ac
romans came and conquered all of the peninsula


Germanic kingdoms - 5th - 8th Century

The barbarian's invasion of the peninsula lead to the Suevi Kingdom and the Visigothic Kingdom were formed
  

 then the visigoths conquered all of the peninsula


then come the moors - 8th - 9th Century
Al-Andaluz, was the name for the peninsula given by them, there was just a strip of land that they couldn't conquerer, because of the guerrilla still movment in the north of the peninsula


Then the franks, and other cristian peoples invaded the iberian peninsula, and trough that conquest, the Portuguese kingdom as well as the spanish came to existence


that's the true, and very simplified story of the portuguese land

Broken strings - James morrison

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Cortiça

Analisado em profundidade, penso que é, não por ter apontado determinadas coisas que tenha reagido dessa forma, embora elas me tenham deixado não num lugar muito bom. Acho que foi simplesmente o facto de não sentir da tua parte o empenho que eu acharia que um amigo deveria ter para com outro, sentir a falta desse velho sentimento de apoio que sempre senti por pessoas gémeas de ti.

Sem o saberes, desfizeste imensas barreiras psicólogicas que tinha ergido de mim para os outros e sem saberes puseste-as a nú e brincaste com isso. Sentir que tudo o que te alguma vez te pedi, os favores que te cobrei, tudo o que falhei contigo sempre relembrado, fez-me questionar se tinha em ti um apoio.

Por isso mete-me confusão ter coisas que te pedir, pedir-te favores, deixar-me a nú contigo, porque tenho medo de falhar novamente, fazer merda e voltar a sentir o que sinto.

Não sentir da tua parte esse apoio fez-me bastante inseguro e com medo de tudo o que partilhasse. Sei que é uma estupidez uma idiotíce, mas foi o que senti. Quem me dera que não se tivesse passado contigo para poder desabafar contigo.

Dou imenso valor quando me chateias, quando me fodes a cabeça, só preciso de sentir que estás lá para mim.
Eu serei sempre mais reservado, sempre fui assim, até ao momento em que me fazem perguntas..

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Latitudes

Ursa maior, quanta falta fizeste no horizonte daquilo que deslumbro da minha janela. Meridiano encontro-me agora mais próximo de ti do que os 8 graus a que costumo distar de ti durante a maior parte do ano. Região mais seca, mais quente, mais acolhedora do que a cidade dos canais que eu adoro.

Agora sinto a vontade de simplesmente me perder por esses prados repletos de pequenos marcadores biológicos de boa vizinhança e de sustentabilidade ambiental por este lados, contrariamente ao que muitos continuam a defender.

Há em mim uma enorme vontade de revisitar o meu próprio rio e a sua foz, interrogando-me o que a secura do verão a terá tornado, quero aproveitar antes que o seu término chegue até aos nossos dias. Ansioso me encontro pelo regresso dos meus cavaleiros, que simplesmente voltem das suas cruzadas por cidades não tão desconhecidas dos meus sapatos. Ânsia de uma boa conversa, de um terrivelmente mau jogo de bilhar num bar extremamente comum.

Férias quanta falta me fizestes durante estes últimos tempos!

Culpa

Cultivam campos eternos desse sentimento por esse mundo fora, tentando controlar, manipular acções, pensamentos do mais comum dos seres. É dificilmente ignorado, é um poderoso sentimento, podendo ser um motivador, torna-se também facilmente um pano que tolda o nosso julgamento e raciocínios.

Depois das sementes lançadas é extremamente árduo livrar-mo-nos delas, pode-se aprender a atenuar os seus efeitos com confiança em nós e nos que nos rodeiam. Basta de tantas tentativas de controlo, fora com o "status quo". Depois de todas as lições tiradas das experiências é agora o tempo de olhar em frente! Sem quaisquer recriminações, sem as comuns sensações de falhanço cultivadas por expectativas dos outros ou próprias.

Tempo para ser analisado racionalmente tudo o que terá e será feito pelo conjunto e o balanço final saltará à vista de todos quanto o desejem ver. Este conselho fica para todos os cultivadores da culpa alheia, "Olhai primeiro para o próprio umbigo, tentando tirar ilações do nevoeiro das vossas atitudes e apenas posteriormente dignarem-se a pensar se merecem analisar trabalho estranho."

Confiança meus senhores, e vós próprios e no vosso trabalho!

Apoio

Apoio emocional, financeiro, físico, tantas são as formas de apoio que recebemos dos nossos pares. Tantas são as formas de nos sentirmos suportados, fortalecidos e são em igual número as formas que temos de nos desiludirmos com determinadas pessoas.

Nos momentos difíceis das nossas vidas conseguimos distinguir os que se importam verdadeiramente, daqueles que são meramente acessórios na nossa vida, que provavelmente nunca mais iremos contactar. Um dos mais valiosos conselhos que vos posso dar é que tenteis o mais cedo possível angariar instrumentos que possibilitem a distinção entre estes dois tipos de pessoas que vão preencher a vossa vida, este conjunto de normas irão ajudar-vos nas desilusões e na detecção, permitindo assim aplicar todo o vosso tempo nas pessoas que valem mesmo a pena. Em todos os momentos maus há algo que aprender e apreender. Após esse estudo necessário, muito é alterado, o panorama das pessoas que saem e entram pode ser completamente modificado.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Kent - Hjärta

rosebuds

Oh misterius trees where have i seen you lately? How can i turn you back into this path that you've been commiting to? How can i explain to you that this is your life as much as mine and we have to begin the hard work, not just this words throned in the winds, but red actions..

The storm is aproaching and it's going to hit us in the foreseable future and you just get standing there.. Am i too cautious? To deep in this commitmen, I really have to stop doing those.. Beautiful red rosebuds that are ready to blossom, even if you can't see it i can distinguish a warm light comming out of your petals trying to brust out, but it gets to frustratung trying to make you realise that for yourselfs.

I'm lost in your woods with nothing to scream, nothing to do, all i can do is to get lost between those leafs left by those past actons or try to get the work done alone. You'll be losing the most of it, but i've growned so used to that, that i don't even remember over the eons.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Chapter 3


The story of an old addict to this kind of confessions to hisself. This will be the 3rd stage that i've been on in this borrowed city. A brand new life, with a slight different set of rules. I'm about to try to change in a way that i've never tried before. Not talking about any of the projects of my associations, i'm talking about putting myself first in my list of priorities for the first time in years.

Trully, i'm very affraid of going on with this trough, getting rid of all this sand that has been accumulating around my bear feet and simply leave this estate. This 2nd chapter was preaty good, but it's coming to an end. I can't linger on it, i must prepare myself to embrace, what feels like a dramatic change.

I always have to keep in mind, "Remember of the constalation of the lion under the white tree with those 5 marks engraved!"

Keane - Nothing In My Way

terça-feira, 18 de maio de 2010

Never looking back

How much I wanted to be like that.. Remembering of the past, focusing in the future, stuck between two different wave leghths that aren't quite mine at this point, trying always to make them as much part of my life as i possibly can. Ahead comes the unkown, behind comes the obvius truth, here is the noisy time machine from a sci-fi programme, that dosen't allow myself to be in another timeline than this one here, where i feel somehow unconfortable.

This symetry in my mind is a cold prove that all mt toughts are not making as much sense witten as they were in my confused and sleepy mind. Wondering of all of this stones are a part of my stupid little thoughts! The new and the newest are allways a part of me, than this awfall silence that i feel rising inside of mt skin, trying to reach out into my atmosphere.

I've always declared myself to be an enemy of this kind of silence. Just one more day combating it in every single chance that i get, i won't go down so easilly!

Saliva

Your saliva, what private matter to be passing around, so full of germs, bacterias and viruses.. but still i long to be touched by your stupid saliva.. How much i miss to be tuched by your filthy, dirty and unholly saliva! I should fear it, for all it could cause me. Being a part of what caused and causes me to think unracionally, and i keep on dreaming of it, longing.. desiring it..

So mad that i find myself thinking like a small child with its first crush. How can i tell you that my head fancies you, but my heart is still offering so much resistence? Should i simply give up? I ought to be more persistent in this heart affairs! But how can i be more than nothing? How can i fall in you with this lack of saliva that i encounter right here? Still expecting for the future, always hoping to never look back.

Have i told you latetly

So many days that have passed by and you feel like it's yesterday. 'til this awfull day comes and you realised that you've been stuck in time for a while now, and this ungratefull feeling fills you up and you just need to break free of this miserable cycle.

Wondering how, dreaming of what it could be, wishing for the present never to pass you by. I'm missing the future to be. Stupid river of expectations that leads to that desert of sand and sorrow.. Where are those maps that pin point those amazing oasis that colour you up and give birth to fantastic forms of life in your mind?

Death is always present everywhere, in every person one day or another. I'm just sorry about all those magnetic things that still trap me into the metal of the fabric of your dreams

Emily Haines & The Soft Skeleton - Our Hell

segunda-feira, 3 de maio de 2010

fotos

Pedaços de momentos no tempo perdidos, que permanecem congelados numa pasta à espera de serem revisitados com um duplo clique de um rato qualquer mecânico.

Existem por vontade expressa e assertiva de um dedo de um fotógrafo, parasitam as emoções dos observadores do evento, alimentam-se dos mais puros sentimentos e usam-se dessa ligação porca para se tentarem imortalizar.

Amadas por poucos, odiados por muitos e cobiçadas por várias pessoas.
Saudosismo, tristeza, indiferença, alegria, paixão, amor, tantos são os sentimentos coleccionados e por elas transmitidos. Para sempre farão parte da nossa vida...

Ligações

Tudo é finito, há sempre um limite, um fim e um gigantesco principio. Inicio esse ansiado por todos e esperado por quase ninguém. As ligações são feitas de actores químicos presentes em todas as células humanas, conscientes ou não dessa realidade um pouco absurda.

Curvas ligando os círculos celulares de todos os seres com um simples toque, com um mero olhar. Com uma simples vocalização essas curvas são formadas, entrelaçando-se, uma rede é definida e formatada diante dos nossos olhos. E é também com essa mesma velocidade que se vai dissolvendo e deixando espaço desejado para as novas ligações na nossa vida.

Tantas foram, tantas são e tantas serão as ligações ao longo do nosso tempo na superficie deste planeta telúrico, anseio, vivo e recordo todas elas com uma simples e ortodoxa saudade.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Miúdo

Forte dor de barriga, pergunto-me a sua razão de ser. Quais as passadas acções que me levaram até este ponto? Tudo é um simples episódio nesta vida que tenho, tudo tem de ser escrutinado, analisado, revisto e interrogado por este cérebro que não pára.

Canso-me cada vez mais deste natureza inquisitiva de miúdo de 5 anos num rapaz com mais duas décadas do que isso. Poderia apenas considerar-me paternalista e arrogante e admitir que quero o que o comum dos mortais tem e simplesmente viver sem preocupações mais além? Mas será que eles existem em algum lado?

Com a tinta da caneta a acabar foco-me em tentar acabar com um pensamento conciliador. Não o conseguindo de momento, deixo o meu adeus à minha mente até a próximo post ou cigarro, o que vier primeiro.

Mew Conforting sounds

Nostalgia! :D A culpa é tua dalilla

Globos



Partem-se quando se deixam estatelar no chão aqueles globos de vidro onde têm um micro cosmos que se encontra gelado no tempo é muito interessante analisar a evolução daquela micro sociedade quando se apercebe da quantidade de anos que ficaram isolados do resto do mundo. 

Todo esse tempo perdido em questões que não tinham uma importância assim tão vital. Com uma lágrima expressam a tristeza e o desespero de terem perdido tantas oportunidades durante este anos longos ocultos na redoma de vidro.

Questionam-se se ainda estarão dentro de um outro globo ainda maior do que o anterior e mais difícil de quebrar simplesmente, passam tempos infinitos a olhar para o céu tentando decifrar os pensamentos das estrelas ansiando partilhar da sua clarividência. Resta-lhes simplesmente a interrogação e limitar o pensamento para longe desta frustrante questão.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Jurga - I Wonder

Expectativas

Ser composto de elementos de todas essas esperanças, choras pelas quebras de promessas feitas ao teu gémeo, ficas encavacado pelo assombro que é a pressão em que colocaste as tuas próprias pernas. Anseias pelo momento que descubras a maneira de não exigir tanto dos outros e desejas pelo instante em que de ti não exijas o extremo.

Sentes-te nos carris de encontro a essa velha estação quebrada pelo passar do tempo até às frequentes curtas que te abalam o caminho que percorres. desviam-te do caminho? retiram-te desse percurso? O que te acontece? Onde queres chegar? Tanto horas, tanto esforço dispendido, no fim o que tens a mostrar? Queres ser mais um ser na prisão de expor para obter satisfação..

Ó ser, deixa as dúvidas, deixa as expectativas em casa. Traça um rumo e deixa-te fluir por ele, poderá não ser exactamente o que trilhaste para ti mas há um rol ilimitado de possibilidades à tua espera que te levarão às mais fantásticas experiências moldando-te, mudando-te. VIVE! 
Deixa de preocupar-te com o futuro e deixa de remoer o passado!

terça-feira, 2 de março de 2010

A entrega


Meia hora de tempo para a entrega de algo que poderia muito bem significar uma nova página da minha vida. Poderia realizar-me tanto pessoalmente com profissionalmente enquanto esta lacuna de tempo precisa de ser preenchida até à conclusão do meu curso. Estou terrivelmente convicto que dadas as opções que se apresentavam diante de mim, a minhas escolhas foram as correctas até ao momento. Tivesse eu a disponibilidade para dar algo mais de mim para apresentar a este projecto com certeza não recusaria a possibilidade, como no passado o cheguei a fazer várias vezes. 

Nunca fui homem de ter medo de dar saltos no desconhecido, sou e serei geólogo pela liberdade e pelo gosto de transformar o que é desconhecido em algo que domino. Tenho imensos defeitos e virtudes, como toda a gente têm, sei que terei imensas oportunidades para melhorar, "Parar é morrer!". Não sou nem nunca serei apenas mais uma ovelha num rebanho, embora tendo de ter umas aulas de ovelhês.

A conjugação das experiências que já tive, fazem de mim um homem sortudo, desde as piores onde aprendi mais às relaxantes até às mais emocionantes, fizeram-me ter uma visão completamente diferente, ou apenas reforçar a imagem que tinha de determinadas coisas, independentemente de tudo isso, acabaram por fazer o seu trabalho, moldar a minha personalidade. A berrar com a Verónica na Freita, a lembrar-me no muro de Berlim, a rir-me em Riga, a chorar pelo Luxemburgo... Episódios que guardo com extremo carinho :D

Pergunto-me a mim próprio quem é este ser extremamente exigente consigo próprio que nasceu num determinado dia e pergunto-me se velhos amigos me reconhecerão aquando do nosso reencontro programado. Conforto-me com o saber que haverá possibilidade de outras oportunidades, não é este o fim. É essencialmente o inicio, certamente será melhor do que passou. Haverá muito a ser feito e estarei por cá para ajudar no que me for possível e pró-actividade de mais estará nas minhas veias a tentar ser um pouco controlada.

Quem sou eu, sou a conjugação de todas as minhas experiências, de tudo o que faz a minha personalidade, as doze Estrelas, as cinco Quinas, o Leão e a Oliveira são o meu alter ego, assim como o senhor que renasceu das Cinzas do Sol numa bela tarde de outono.

Sou e sempre serei o Zac com tudo o que vêm atrás.


sábado, 20 de fevereiro de 2010

Reino maravilhoso

De nariz gelado anuncio aos céus a grandeza que sinto nos ossos, não é gelo é um aperto enorme da terra que me viu nascer, crescer e tornar um pequeno adulto. Tinha saudades deste aperto tão família que me faz sentir em casa. Um reino órfão de rei, um reino dentro desta jovem república, em ti guardas o futuro líquido colectivo destas gentes, domas o poderoso D'ouro e consegues fazer o Tua e o Sabor serpentear entre os teus dedos, chamam-te montes, albergas no entanto a tua maior beleza nos teus largos vales.

Translúcido no inverno assim como um cristal, brotando de vida em Março, aumentando a temperatura até ao calor tórrido dos teus Verões, tenho saudades de explorar e me perder nos teus prados, sem mapas e sem horas , procurando um lugar para assistir ao belo espectáculo que proporcionas no cair do sol nessas tardes de outono. Anseio o dia de amanhã.

Homem das ondas

Mesmo sem o planeares malevolamente, conseguiste com as tuas meras palavras abalar o meu espírito erguido com batólitos poderosos, isso merece o meu sincero respeito. Mas meu senhor das ondas, existe tanto que tu desconheces, tanto que não queres ver.

Presumes-te rodeado por gente quando na realidade encontras-te atolado em orgulhos parvos das pessoas mesquinhas que juntas ao teu lado sem que te apercebas. Algum dia vais acordar para a realidade, o que faz um carro bom, não é a velocidade que o motor atinge. Assim que esse pesadelo acabar, estarás na tua cama na torre desse castelo de xisto e nesse preciso momento serás deslumbrado por toda a luz que se encontra prestes a abandonar-te.

Não preciso, como nunca precisei da tua aprovação, muito tempo desperdicei tentando mexer essas pálpebras, hoje já não me importa que não consigas adquirir realidade.

I could say - Lily allen

Homem dos calhaus

E é com extremo orgulho que deixo que me apelidem dessa maneira. Sou e sempre fui um geólogo amado, por mais que aprenda, por mais conhecimentos que consiga angariar neste conjunto de células cinzentas, haverá sempre espaço para a descoberta, para aventura, para o coleccionar de novas sensações.

Divergi tal placa continental boiando em cima de um mar de leva por esses oceanos tentando encontrar o meu lugar neste mundo em constante mudança. Vejo-me nos sonhos recordando aquele laboratório odiado por muitos, repleto de excelentes lembranças para mim, irá fazer um ano que não coloco lá os meus pés e já sinto a sua falta, o seu conforto duro da sua solidão, as horas passando lentamente À medida que olho pela íris dessa força da natureza que originou tal beleza.

Tão perfeito e tão puro mesmo quando a sua essência diz o contrário, como podem outros olhos ver de maneira diferente tamanha beleza? Será dos meus olhos ou estarão todos os outros turvos e cegos de indiferença?

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Perdidos na Parteleira

Um número incontável de palavras esperam pela sua libertação nessa estante que serve de castelo provisório ao mais majestoso animal de companhia que se tem por casa. Um explosão de letras aguarda pacientemente pela abertura das páginas amareladas e pelo deslizar do meu olhar sobre elas, sabendo que é nesse preciso momento que elas passam a deter a ansiada e merecida liberdade e o seu propósito é cumprido, fazem mais uma pessoa delirar, sonhar, irritar-se, amar, viver mais um pouco. A partir desse momento único, sabem que independentemente daquele humano se aperceber ou não, elas passam a estar inscritas na sua história, ficando imortalizadas em impulsos químicos e eléctricos, guardados apenas a uma lembrança de distância.

Também os meus olhos anseiam por esse momento mágico que os fazem sair das orbitas, saindo de casa e vaguear pelo mundo real ou imaginário, passeando pela esperada nuvem que provém da leitura daquele livro cheio de saber. Nisto tudo, parece que o único que não têm essa vontade de novamente encontrar velhos sentimentos sou apenas eu, encontro-me mais preso à realidade do que nunca me lembro de estar, vejo-me numa posição terrivelmente estranha.

Sementinha

Sementinha da desconfiança, da audácia, do orgulho, da autoconfiança, da satisfação, da mentira, da coragem e do medo, entre tantas outras... Haverá tantas a cair por intermédio desse vento que assola todos os dias as nossas vidas e que as faz surgir nesse pomar. Todos os dias me interrogo como é que o jardineiro consegue-as distinguir a todas, invejo o seu trabalho árduo pela sabedoria que dele advém. É sobejamente conhecida e valorizada a capacidade que esses seres humanos têm para arrancar os pequenos rebentos que não interessam ao todo da exposição que existe por esse belo campo verdejante, criam quase um ambiente hermético.

Lamento não ter tido quer a paciência, quer a sobriedade de sorver todas as palavras que a mim me dedicou num determinado tempo há muito perdido entre lembranças no meu córtex cerebral. Vejo-te com um grande exemplo a seguir, algo que eu desejo obter no meu possivelmente brilhante futuro. Anseio por esse dia, que novamente trocarei algumas palavras contigo e nesse dia te irei expor o meu reportório de pegadas que tenho deixado para te deixar orgulhoso.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Reformas Ortográficas

Muito se fala sobre este novo acordo ortográfico, há um texto giro que quero partilhar com todos, sobre a reforma ortográfica de 1911, onde realço as contestações à reforma mais em baixo.

"Reforma Ortográfica de 1911 foi a primeira iniciativa de normalização e simplificação da escrita da língua portuguesa empreendida pelo Estado.
Tendo força de lei em Portugal, esta reforma modificou completamente o aspeto da língua escrita e inspirou todos os acordos e reformas subsequentes."

"Até ao início do século XX, tanto em Portugal como no Brasil, seguia-se uma ortografia que, por regra, se baseava nos étimos latino ou grego para escrever cada palavra — phosphoro (fósforo), lyrio (lírio),orthographia (ortografia), phleugma (fleuma), exhausto (exausto), estylo (estilo), prompto (pronto), diphthongo (ditongo), psalmo (salmo), etc."

"Apesar de já existir há longo tempo no Brasil uma forte corrente foneticista, que se batia pela simplificação ortográfica, o não envolvimento brasileiro na reforma portuguesa teve o efeito contrário de reforçar as correntes tradicionalistas, ficando os dois países com ortografias completamente diferentes: Portugal com uma ortografia reformada, o Brasil com a velha ortografia pseudo-etimológica.

Em 1924 a Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras começaram a procurar uma ortografia comum, firmando-se um acordo preliminar em 1931 que praticamente adotava a ortografia portuguesa de 1911, iniciando-se um longo processo de convergência das ortografias dos dois países que dura até hoje."

E realço o seguinte:

"Outras pessoas resistiram à mudança, seja por receio de não saberem escrever pelas novas regras, seja por elo emocional ou intelectual à memória gráfica da escrita. Esse sentimento aparece refletido neste trecho de Alexandre Fontes, escrito nas vésperas da reforma ortográfica de 1911:



Imaginem esta palavra phase, escripta assim: fase. Não nos parece uma palavra, parece-nos um esqueleto (...) Affligimo-nos extraordinariamente, quando pensamos que haveriamos de ser obrigados a escrever assim! (respeitando-se a escrita original do autor).
Na palavra lagryma(...) a forma da y é lacrymal; estabelece (...) a harmonia entre a sua expressão graphica ou plastica e a sua expressão psychologica; substituindo-lhe o y pelo i é offender as regras da Esthetica. Na palavra abysmo, é a forma do y que lhe dá profundidade, escuridão, mysterio... Escrevel-a com i latino é fechar a boca do abysmo, é transformal-o numa superficie banal.

Não tenho sentimento nenhum politico ou social. Tenho, porém, num sentido, um alto sentimento patriotico. Minha patria é a lingua portuguesa. Nada me pesaria que invadissem ou tomassem Portugal, desde que não me incommodassem pessoalmente, Mas odeio, com odio verdadeiro, com o unico odio que sinto, não quem escreve mal portuguez, não quem não sabe syntaxe, não quem escreve em orthographia simplificada, mas a pagina mal escripta, como pessoa própria, a syntaxe errada, como gente em que se bata, a orthographia sem ípsilon, como escarro directo que me enoja independentemente de quem o cuspisse." in wikipédia

Com isto não digo que sou a favor ou contra a nova reforma do português, acho que como todos nós, vemos aspectos positivos e negativos sobre o acordo. Quero apenas demonstrar a todos a quantidade de alterações que têm sido feitas ao nosso português desde que ele existe e ter em conta esse aspecto antes de utilizar argumentos estapafúrdios como o "Português sempre foi assim".

E aqui deixo um Guia prático para perceber o acordo, e perceber de que lado estão, do contra ou do a favor.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Expressões


Mais uma forma de me exprimir, mais um veículo para fazer transbordar os meus mais íntimos pensamentos sob forma de uma embalagem mais ou menos deslumbrante. Enquanto arrumava os pincéis novos, a minha mente como sempre encontrava-se a divagar entre pensamentos, deteve-se à volta da quantidade de novas formas que aparecem todos os dias para a comercialização de opiniões, para o fabricar pensamentos em série. 


Caminhamos para uma sociedade cada vez mais uniforme e não pelas melhores razões, cada vez se torna mais difícil encontrar uma personalidade individualizada dentro dos grupos de pessoas que se encontram pelas nossas vidas. Penso que isto não é em nada diferente do que sempre foi, agora, com toda esta velocidade de conhecimento, só torna situações como esta mais visível para olhos leigos como os meus.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Wonderfull

Passei de uma manhã




Para uma tarde assim





O que faz uma conversa no msn :D e a vida que muda por causa de um promenor! De volta nas minhas mãos!

Open road


Quanta falta me fazes para me fazer companhia neste sentimento de anseio por liberdade, por me soltar por essa estrada desimpedida, livre. Apenas tu e eu, uno no destino terreno e no outro também. Livar-mo-nos das amarras que nos prendem neste dia e simplesmente tirar um dia de férias das férias, um dia para nós e para os dois.

Quanta falta me fazem esses teus cabelos compridos, cor desse ouro que cobre estes montes que de frente nos enfrentam com toda a sua imponência, alertando os incautos da perigosidade que é entrar nos seus domínios. Quanta desta verdura me relembram esses teus olhos doces que me derretem com um simples olhar.

Quero-te aqui ao meu lado, na dádiva que uma deusa nos proporcionou sob forma de um veiculo semiprateado, nessa viagem que começa longe dos olhares da terra do sal, ao longo de duas linhas de costa. Quero percorre-la contigo com o solpoente a teu lado e a lua como sempre a ladear-me e esta estrada toda pela nossa frente, sentir-me te una comigo e sentir-me parte de ti.

Estive quase para te ligar neste momento, para te propor esta nossa escapadinha de um dia, pena é que não existas ainda fisicamente materializada. É possível ter saudades de um sonho?