quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Prémio sakharov - Memorial



"O Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, baptizado assim em honra do dissidente e cientista soviético Andrei Sakharov, foi estabelecido em Dezembro de 1985 pelo Parlamento Europeu como meio para homenagear pessoas ou organizações que dedicaram as suas vidas ou acções à defesa dos direitos humanos e à liberdade.
O Prémio Sakharov é concedido anualmente e entregue em 10 de Dezembro, o dia em que se assinou a Declaração Universal dos Direitos Humanos..."in Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento

O deste ano foi para a organização de defesa dos direitos humanos na Rússia, a Memorial, aqui fica a entrevista ao presidente da memorial,

armas, brasão de


Pedaços de prata chovem das minhas mãos, caindo no chão numa ordem perfeitamente não aleatória. Conto-os, estão colocados em grupos de cinco, somando-se num total de um quarto de cem. Envolverei-os em cinco gotas da mais pura safira dispostos como os pontos cardeais, juntando a maior no centro dos quatro pontos. Edificarei uma cidade, feita com apenas sete casas fortes medievais ao redor desta riqueza recém encontrada e farei das suas calçadas uma mistura de rubis. Dois ramos de oliveira serão colhidos ao por do sol para envolver esta minha cidade. Por fim, duas fitas encontro no meu bolso, absolutamente necessárias para a junção de todo o conjunto.

Mr. Pitfull - Matt Costa


Um americano descendente de portugueses, eu curto bué esta música :P

Telhas e crenças


Habito num telhado cheio de telhas, cada uma com a sua textura, a sua cor, o seu formato. Algumas não encaixam muito bem e deixam entrar água na divisão que se encontra debaixo das mesmas. Telhas com formas de cruz, de luas, de suásticas, sem formato definido e algumas, tal como a que me encontro, não existente. Como pode uma telha não existente preencher o espaço deixado vazio pelas outras? É tudo uma questão de perspectiva na minha humilde opinião, eu não tenho espaço vazio, simplesmente a determinada altura na minha vida, esse espaço desapareceu sem deixar um rasto que me permita localiza-lo.

Assim encontro-me, ateu, prestes a celebrar mais uma vez uma festa que se tornou de pagã, a cristã e mais recentemente a consumista, e é sempre irónico. Para mim não é mais do que uma oportunidade de estar em família, mais do que festejar o aniversário de um homem, que eu acredito mesmo que caminhou por esta terra, filho de deus ou não. Várias pessoas me interrogaram sobre o facto de eu ser ateu e me perguntar se não sinto falta de acreditar em algo, numa justiça imposta por alguém, eu penso sempre numa bela música que diz: "Messias, Deus, chefes supremos, Nada esperemos de nenhum! Sejamos nós quem conquistemos".

Muitas vezes vivemos naquilo que eu chamo de síndrome de Sebastianismo, sempre à espera de quem nós venha fazer aquilo que precisemos, quer seja um senhor a vir do nevoeiro, quer seja o estado, que seja o patrão, quer seja o colega. É extremamente necessário que as pessoas levem com a vacina da gripe A a vacina para este síndrome que vai afectando não só a sociedade portuguesa, mas toda a sociedade mundial.