segunda-feira, 3 de maio de 2010

fotos

Pedaços de momentos no tempo perdidos, que permanecem congelados numa pasta à espera de serem revisitados com um duplo clique de um rato qualquer mecânico.

Existem por vontade expressa e assertiva de um dedo de um fotógrafo, parasitam as emoções dos observadores do evento, alimentam-se dos mais puros sentimentos e usam-se dessa ligação porca para se tentarem imortalizar.

Amadas por poucos, odiados por muitos e cobiçadas por várias pessoas.
Saudosismo, tristeza, indiferença, alegria, paixão, amor, tantos são os sentimentos coleccionados e por elas transmitidos. Para sempre farão parte da nossa vida...

Ligações

Tudo é finito, há sempre um limite, um fim e um gigantesco principio. Inicio esse ansiado por todos e esperado por quase ninguém. As ligações são feitas de actores químicos presentes em todas as células humanas, conscientes ou não dessa realidade um pouco absurda.

Curvas ligando os círculos celulares de todos os seres com um simples toque, com um mero olhar. Com uma simples vocalização essas curvas são formadas, entrelaçando-se, uma rede é definida e formatada diante dos nossos olhos. E é também com essa mesma velocidade que se vai dissolvendo e deixando espaço desejado para as novas ligações na nossa vida.

Tantas foram, tantas são e tantas serão as ligações ao longo do nosso tempo na superficie deste planeta telúrico, anseio, vivo e recordo todas elas com uma simples e ortodoxa saudade.