segunda-feira, 12 de abril de 2010

Miúdo

Forte dor de barriga, pergunto-me a sua razão de ser. Quais as passadas acções que me levaram até este ponto? Tudo é um simples episódio nesta vida que tenho, tudo tem de ser escrutinado, analisado, revisto e interrogado por este cérebro que não pára.

Canso-me cada vez mais deste natureza inquisitiva de miúdo de 5 anos num rapaz com mais duas décadas do que isso. Poderia apenas considerar-me paternalista e arrogante e admitir que quero o que o comum dos mortais tem e simplesmente viver sem preocupações mais além? Mas será que eles existem em algum lado?

Com a tinta da caneta a acabar foco-me em tentar acabar com um pensamento conciliador. Não o conseguindo de momento, deixo o meu adeus à minha mente até a próximo post ou cigarro, o que vier primeiro.

Mew Conforting sounds

Nostalgia! :D A culpa é tua dalilla

Globos



Partem-se quando se deixam estatelar no chão aqueles globos de vidro onde têm um micro cosmos que se encontra gelado no tempo é muito interessante analisar a evolução daquela micro sociedade quando se apercebe da quantidade de anos que ficaram isolados do resto do mundo. 

Todo esse tempo perdido em questões que não tinham uma importância assim tão vital. Com uma lágrima expressam a tristeza e o desespero de terem perdido tantas oportunidades durante este anos longos ocultos na redoma de vidro.

Questionam-se se ainda estarão dentro de um outro globo ainda maior do que o anterior e mais difícil de quebrar simplesmente, passam tempos infinitos a olhar para o céu tentando decifrar os pensamentos das estrelas ansiando partilhar da sua clarividência. Resta-lhes simplesmente a interrogação e limitar o pensamento para longe desta frustrante questão.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Jurga - I Wonder

Expectativas

Ser composto de elementos de todas essas esperanças, choras pelas quebras de promessas feitas ao teu gémeo, ficas encavacado pelo assombro que é a pressão em que colocaste as tuas próprias pernas. Anseias pelo momento que descubras a maneira de não exigir tanto dos outros e desejas pelo instante em que de ti não exijas o extremo.

Sentes-te nos carris de encontro a essa velha estação quebrada pelo passar do tempo até às frequentes curtas que te abalam o caminho que percorres. desviam-te do caminho? retiram-te desse percurso? O que te acontece? Onde queres chegar? Tanto horas, tanto esforço dispendido, no fim o que tens a mostrar? Queres ser mais um ser na prisão de expor para obter satisfação..

Ó ser, deixa as dúvidas, deixa as expectativas em casa. Traça um rumo e deixa-te fluir por ele, poderá não ser exactamente o que trilhaste para ti mas há um rol ilimitado de possibilidades à tua espera que te levarão às mais fantásticas experiências moldando-te, mudando-te. VIVE! 
Deixa de preocupar-te com o futuro e deixa de remoer o passado!