domingo, 20 de dezembro de 2009

Sol posto


No horizonte vejo os últimos raios de sol, ou serão os primeiros raios a enrromper essa linha? Mas uma vez perco-me pelas horas do dia e deparo-me com este quebra-cabeças muito próprio meu, como vou eu distinguir que o que está diante as minhas pupilas é o principio da noite que irá ser coberta de um manto de luz prateada, ou será apenas o final do dia quente, radiante, pejado de raios dourados?

Limito-me a desejar o mais absurdo, a esperar que seja um final, uma derradeira conclusão do dia esplendoroso que vivi, para todo o começo existe um final e porque não um final memorável? Um fecho a uma história que já se prolonga por vários milhares de anos a mais do que devia. Não se calcula bem como começou, mas é perfeitamente dedutível como poderá finalizar, ou como se esperaria que ocorresse.

Nesta altura do ano, os pequenos botões de flores já há muito se deterioraram nos planaltos inclinados, deram lugar ao frutos, que vão do mais negro ao verde Olivina, estando prestes a ser colhidos dos seus ramos. Quantas e quantas árvores desta espécie já não floresceram diante dos meus jovens olhos. Dou-me por muito contente por ter oportunidade de ver outra nascer naquele mesmo lugar.

2009 ou então, zweitausandneun, assim me despeço de ti, deixando as minhas mais humildes esperanças no próximo Janeiro e num recarregamento completo de baterias para as próximas batalhas que se irão travar por terras do sal.

Atenciosamente,
Sonasche
Zac
Za
Carias
Zacarias

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