segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Scheelite


Scheelite, pois é... Parece que as velhotas minas de vale prados irão reabrir novamente para a extracção que é necessária deste valioso recurso mineral que todos temos.

Renasce a esperança naqueles mineiros que estão à meses sem trabalho e já começavam a desesperar por um emprego que fosse ideal, julgavam não encontrar mais nenhum, no entanto, encontram agora uma oportunidade enorme. O dono da empresa extractora já veio dizer que gostaria de não perder toda a mão de obra que estava empregue nessas minas e que iria começar a recrutar mais empregadores ainda.

O dono da empresa segundo sabemos é um filho da terra, uma daquelas pessoas extremamente raras que têm uma consciência social e resolveu apostar neste novo projecto com grandes riscos da parte dele, e os trabalhadores sabem muito bem disso, e apostam também no futuro da recém criada empresa.

Iremos aguardar por mais informações, neste dia a população festeja, a esperança reaparece no horizonte.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Algodão

Abençoado produto! Serves de desculpa a muitas coisas, és usado como maneira de descobrir a verdade sobre todas as coisas, especialmente as mais imundas. Assim como podes ajudar na cura de outros males, desinfectando, limpando até suavizando.

Mais uma vez te agradeço Deus branco que desces lá do teu lugar especial até ao lugar onde dois animais de proporções diferentes se encontram e dançam por vales intrincados, fazendo que assim obtenha a mais valiosa recompensa, aquela sempre desejada pelo teu humilde servo.

Dentro de dias poderei agradecer-te novamente, ou então amaldiçoar novamente o dia em que simplesmente desceste dos céus ignorando os pobres mortais. Esta nossa relação de amor/ódio está sempre ligado a esse facto, a minha presença no local onde te impões perante toda a gente está muito ligada certamente ao ódio que sinto por ti.

Amo-te por seres tão intransigente, e odeio-te por intransigente seres.

Caquitos

As nossas personalidades mais não são do que conjuntos de acções padronizadas geridas de acordo com os valores em que nós acreditamos, para exemplificar melhor, seria como se a personalidade fosse um vidro e cada um dos cacos do vidro fossem uma determinada resposta a um estímulo.

Ao ver um estimulo de um frasco as pessoas reagem de uma determinada forma de acordo naquilo em que acreditam, assim como se vêm o pais X ser alvo de um atentado poderá ser visto como algo muito mau ou pelo contrário algo necessário.

Isto para verificar que são o conjunto das nossas acções que nos definem como um todo, a célebre questão do "faz o que digo e não o que faço". O que acontece quando queremos mudar a face padronizada dos acontecimentos? Evitar que um certo estímulo obtenha outra resposta completamente díspar daquela que ele acciona? Teremos de partir em bocados e retirar essse pedaço. Posso-vos garantir que o vidro corta mas depois de nos livramos dessa impureza tudo ficará mais lindo! Ou será que não?