
A dualidade nas coisas sempre me fascino. Tive há pouco a minha mãe a ligar-me e a contar-me as peripécias que tiveram de ser feitas hoje após sair de casa e depararem-se com uma quantidade considerável de neve a cobrir a Rua da Alegria.
Duas realidades se abateram sobre mim, a alegria de ficar sem aulas porque havia um nevão e o dia tirado para apenas divertir-me com os amigos pelas ruas de Macedo, e a frustração de estar preso no trânsito no Marão.
Fiquei com uma vontade enorme de ter acordado na minha cama, no meu quarto de infância, agora remodelado pela minha matriarca a seu belo gosto, para poder usufruir daquela dádiva, por outro lado pensei no caminho que vou ter de fazer para voltar às origens.
Tudo é feito de dualidades, nada é completamente branco e nada é completamente negro. Há que retirar o que queremos de tudo.
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